O Moza Banco vai expandir-se, até ao fim do próximo ano, para mais 20 distritos no âmbito do projecto Um distrito, Um banco da responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS).
Trata-se de Meluco e Quissanga, em Cabo Delgado; Majune, Chimbonila, Ngauma e Sanga, no Niassa; Liúpo, Memba e Nacaroa, em Nampula; Chinde, Derre, Ile, Lugela e Mocubela, na Zambézia; Tsangano, em Tete; Maringuè, em Sofala, Machaze, em Manica, Chigubo, Guijá e Mapai, em Gaza.
Para a formalização do processo, aquela instituição financeira acaba de assinar um memorando de entendimento com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS).
Na primeira fase da sua adesão ao projecto, o Moza Banco instalou-se em quatro distritos, nomeadamente Murrupula, em Nampula; Gondola e Vanduzi, em Manica, e Chicualacuala, em Gaza.
O projecto Um Distrito, Um Banco foi lançado há dois anos pelo governo moçambicano com o objectivo de acelerar o processo de bancarização das zonas rurais e conferir total cobertura da rede bancária do país até 2019.
De 2016 a esta parte foram construídos, com fundos do erário público, 106 balções em igual número de distritos, sendo que os três últimos balções foram inaugurados há dias em Cheringoma, província de Sofala, Muidumbe, em Cabo Delgado, e Maua, no Niassa, para além do lançamento da primeira pedra para a construção de um balção do BCI em Inhassoro, província de Inhambane.
As quatro dependências custarão ao Estado cerca de 100 milhões de meticais.
Para a cobertura total dos 153 distritos faltam apenas 47 e o Moza Banco ficou com 20 destes, sendo que os 27 remanescentes distribuir-se-ão por outros bancos parceiros do projecto Um Distrito, Um Banco.
O desafio, segundo o ministro da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, é que até finais de 2019 cada distrito tenha pelo menos um balcão.
